Olimpíadas são eventos difíceis de explicar. Mui complicadas politicamente. Um dos motivos são os gastos envolvidos e a cobrança das populações quanto a outras prioridades. Nesta postagem estão as minhas lembranças da passagem da tocha por Foz do Iguaçu em junho de 2016. Eu nem quero me colocar no lugar dos organizadores dos Jogos Olímpicos de Tóquio e dos japoneses em geral com esta versão dos jogos que começaram em Olimpo na Grècia antiga. Tenho certeza que alguma coisa vai mudar. O virus SARS-Cov 2 ou mais popularmente Covid-19, vai ser um dos fatores reestruturantes. Eu e outros portadores da tocha em Foz do Iguaçu vivemos momentos mágicos. Indescritíveis. Mas na hora um tanto inglório! Um dos cuidados a ter era a proteção da tocha.
Em todo o Brasil, havia um desejo muito generalizado de jogar água no corredor para apagar a tocha. Por isso cada portador da tocha corria cercado por policiais militares trazidos de todo o Brasil. A situação política era muito série. A presidente Dilma Roussef havia sido derrubada e havia gritos contra a Olimpíada, assim como houve contra a Copa 2014. Ouvi comentários de gente que queria saber qual foi o critério para que quem correu com a tocha estivesse correndo. É mamata?
No meu caso, fui indicado por uma colega jornalista chamada Thays Petters. Ela estava na redação quando atendeu um telefonema. Era de uma agência de publicidade de São Paulo contratada pela Nissan Motors, uma das patrocinadoras do evento. Pediram a Thays que indicasse um nome de uma pessoa simples, pessoa comum da imprensa de Foz que tivesse uma boa história para contar. A Thays passou meu número e e-mail. Não demorou o celular tocou e uma pessoa me fez um monte de perguntas e pediu para ouvir minha história de vida. Como cheguei na cidade sem conhecer ninguém, os trabalhos que fiz e como cheguei até aqui. A Nissan gostou da história e fui confirmado. Preciso contar parte da história que contei para a Nissan / Olimpíada 2016.
Meu nome no palco em movimento do caminhão |
"Correr" nesse dia foi um milagre. Seis meses antes eu tinha passado por um cirurgia no Hospital Municipal de Foz do Iguaçu sob a direção do Dr Lyrio Bertolli. Foi para retirar a vesícula que quase me matou. Foram seis meses de luta. Eu não acreditava que iria conseguir fazer o trajeto. Mas consegui! Quando peguei a tocha, meus pés criaram asas. E eu não fiz feio. A tocha que usei na corrida ficou para mim. É minha e foi um presente do Nissan Kick - o caro oficial. Prometi comprar um Nissa Kick e colocar nele um adesivo visível da tocha. Ainda não deu para comprar o Nissan Kick! Ver postagem no Blog de Foz do evento geral no dia.
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