segunda-feira, agosto 18, 2008

Meninos do Morumbi






O show do grupo musical Meninos do Morumbi, de São Paulo, abriu o 3° Congresso Mundial de Gastroenterologia, Hepatologia e Nutrição Pediátrica realizado em |Foz do Iguaçu. O show foi no domingo, dia 17. As fotos mostram vários momentos. Em um deles, em foto de Marco Antônio, uma participante dança com uma componente do grupo. Em outro momento, o fundador do grupo, Flávio Pimenta aparece dirigindo o grupo e em um terceiro momento vemos o show.

Os pediatras de 100 países ficaram impressionados com o grupo e com a história dele. Pimenta começou o trabalho em 1996. Hoje mais de 4 mil crianças pertencem ao Projeto e, segundo o site do projeto, a maioria mora em bairros como Campo Limpo, Paraisópolis, Morumbi, Vila Sônia, Jardim Jaqueline, Real Parque, Caxingui, e em comunidades das cidades vizinhas de Taboão da Serra e Embu.

Vi o show em um auditório do Hotel Mabu Thermas & Resort onde 2.500 pessoas estavam sentadas. Os participantes do evento vieram da maioria dos países entre “A” de Argentina e “V” de Vietnã. Em vários momentos, o público se levantou e aplaudiu de pé. E nessas ocasiões eu tinha a impressão que a sessão de aplausos não queria parar. Como se os aplausos de mãos de 200 países reunidas em um auditório de uma cidade pequena do interior do Paraná, fosse, em si, um show aparte.

Eu também estava de pé. Aplaudindo. Uma lágrima em cada olho. Um aperto no coração e uma vontade de chorar – rir. Daí, pensei em quantas crianças tinham sido tiradas das ruas. Regozijei-me com um pensamento que atravessou a minha cabeça e ri. Quantos traficantes perderam “soldados” em potencial? As ruas perderam delinqüentes. As mães e pais ganharam seus filhos e o mundo ganhou cidadãos que sabem fazer bem o que aprenderam. E o que aprenderam? Dançar! Cantar! Tocar! Fazer música e ver o mundo de outra maneira, de outro patamar, com a música. E música de corpo inteiro.

A música é um caminho e tanto. Você sabe que os gregos acreditavam em musas. Eram sete musas que inspiravam várias áreas. Não é à toa que a palavra “música” em grego é um advérbio de modo que pode passar a ser um substantivo – “musiká”, que ficaria mais ou menos assim em português, se isso fosse possível: “musável”, “musível”. É como se música fosse a síntese de todas as artes das sete “musas”.

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